Oi pessoas! Tudo bem?

Reprodução| Como devorar Livros

Hoje venho falar sobre um dos meus livros favoritos de todos. O clássico do suspense policial, escrito pela brilhante Agatha Christie, Assassinato no Expresso do Oriente.


Sinopse:

Nada menos que um telegrama aguarda Hercule Poirot na recepção do hotel em que se hospedaria, na Turquia, requisitando seu retorno imediato a Londres. O detetive belga, então, embarca às pressas no Expresso do Oriente, inesperadamente lotado para aquela época do ano.
O trem expresso, porém, é detido a meio caminho da Iugoslávia por uma forte nevasca, e um passageiro com muitos inimigos é brutalmente assassinado durante a madrugada. Caberá a Poirot descobrir quem entre os passageiros teria sido capaz de tamanha atrocidade, antes que o criminoso volte a atacar ou escape de suas mãos.



Eu tenho muito carinho por esse livro, porque é uma história que eu tenho certo fascínio desde pequena. Lembro de assistir o desenho das trigêmeas na televisão e um dos episódios fazia referência a esse livro. Essa foi só a primeira vez que eu vi algo relacionado. Quanto mais eu via algo parecido, mais eu queria saber de onde vinha essa história. Até que, em uma feira do livro na minha escola, eu achei um dos livros mais lindos que eu já vi. Tinha uma arte linda, era de capa dura (do jeitinho que eu amo) e assim que vi o título eu soube que era a história que eu tanto procurava. Eu precisava daquele livro. Mas demorou um pouquinho para eu conseguir. Acabei comprando dois boxes com três livros cada da Agatha e não me arrependi em nenhum momento.

O livro é dividido em 3 partes: "Os Fatos", "Os Testemunhos" e "Hercule Poirot Para e Pensa". O que eu achei genial. A primeira parte é basicamente o que aconteceu antes do crime. Na segunda todos os passageiros devem dizer o que viram e/ou ouviram na noite do crime. E a terceira é a resolução do problema, que dos que eu já li é o melhor e mais surpreendente de todos. O último capítulo, denominado "Poirot propõe duas soluções" é o melhor capítulo que eu já li na minha vida. É tão, mas tão inesperado que você chega a achar que não sabe nada sobre desfechos de livros. É incrível de verdade.

A história começa com Poirot embarcando num trem depois de concluir um caso na Síria, tendo a intenção de parar em Istambul por alguns dias. Logo no início você descobre porque Poirot é tão bom, ele é muito observador e, normalmente, dá a sorte de estar no lugar certo na hora certa. Quando chega em Istambul recebe um telegrama dizendo que deve retornar imediatamente a Londres. Ele então desiste de ficar na cidade e procura um lugar no Expresso do Oriente, tendo a certeza de que conseguiria, uma vez que àquela época do ano os trens viajavam vazios. Porém, para sua surpresa o trem está completamente lotado e só consegue uma cabine porque encontra com um velho amigo que é o diretor da companhia.

Assim como aconteceu na última viagem de trem, Poirot se mostra extremamente observador, construindo uma imagem de como deve ser a personalidade da cada passageiro. É dessa forma que conhecemos os outros personagens, através das impressões, conversas escutadas e ações testemunhadas pelo detetive. 

Não vou me prolongar, porque faz parte da história tentar desvendar por você mesmo. Pelo menos, eu me diverti bastante tentando. O que eu posso dizer, que espero deixá-los curiosos, é que logo nos primeiros dias, Poirot recebe um proposta de caso dentro do trem por um homem que diz ter um inimigo e quer certificar-se de que não perderá a vida nessa viagem, oferecendo muito dinheiro. Poirot, porém, não se interessa nem um pouco pela oferta e acaba recusando o caso. Eis que esse homem é assassinado nessa mesma noite, quando o trem precisa parar por causa da neve.

Então é isso gente, espero que vocês tenham gostado e tenham ficado tão curiosos quanto eu, quando era criança, para desvendar esse mistério. Vejo vocês na próxima e se alguém já leu me diz aqui nos comentários o que acharam do final. Porque eu fiquei tão surpresa (já que eu normalmente deduzo os finais de livros e acerto) que achei que eu era uma idiota. O final é extremamente bom, tão na cara e ao mesmo tempo tão impensável que só mesmo o Poirot para descobrir.

Um beijo e boa leitura!!


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